19
junho
Você sabe o que são superbactérias?
Você sabe o que são superbactérias? São bactérias mais resistentes a antibióticos que limitam o arsenal terapêutico, mas não têm nada de mais agressivas. O programa Revista Brasília desta quinta-feira (11) conversou com o diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alexandre Lima Rodrigues da Cunha. Ele explica que essa denomiação “Superbactérias” não existe. “O problema é que esse nome ou conceito traduz um sentimento não verdadeiro de que elas são superpoderosas, mas isto não é verdade, apenas são mais resistentes”, explica.
O médico esclarece que a resistência é um mecanismo natural de sobrevivência das bactérias. O uso de antibióticos feito pela população e também na agricultura faz com que as bactérias mais sensíveis acabem morrendo e as mais resistentes acabam se desenvolvendo e cada vez elas desenvolvem mais mecanismos para escapar da ação dos antibióticos. É o que se chama pressão seletiva por uso de antibióticos.
Uso indiscriminado de antibióticos
“Podemos concluir que o uso indiscriminado de antibióticos, sem prescrição médica, desde o uso na agricultura e veterinário e pela população, até o uso intra-hospitalar, porque às vezes os antibióticos são prescritos de maneira leviana e em doses equivocadas, por tempo prolongado e até para quadros virais os quais não teriam indicação de antibióticos. E isso sim é preocupante”, diz o infectologista.O médico lembra ainda que o problema das bactérias multiresistentes não é atual e nem local, e sim em nível global e chama a atenção da comunidade médica, desde países ricos a pobres, em serviços públicos ou privados de saúde, só não é uma epidemia.
“Podemos concluir que o uso indiscriminado de antibióticos, sem prescrição médica, desde o uso na agricultura e veterinário e pela população, até o uso intra-hospitalar, porque às vezes os antibióticos são prescritos de maneira leviana e em doses equivocadas, por tempo prolongado e até para quadros virais os quais não teriam indicação de antibióticos. E isso sim é preocupante”, diz o infectologista.O médico lembra ainda que o problema das bactérias multiresistentes não é atual e nem local, e sim em nível global e chama a atenção da comunidade médica, desde países ricos a pobres, em serviços públicos ou privados de saúde, só não é uma epidemia.
